segunda-feira, 30 de março de 2015

O café nas produções artísticas

Maria A. Aristidou é uma artista inglesa que usa diferentes misturas de café para compor suas ilustrações. Ela começou a pintar por acaso, a partir de um “acidente”: Maria havia derramado café e resolveu transformar a sujeira em arte.
Agora, ela faz diversas pinturas baseadas nos seus personagens de cultura pop favoritos e outros desenhos interessantes, utilizando 5 diferentes misturas de café. Conheça um pouco mais sobre os trabalhos dessa artista super criativa nas fotos abaixo.

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Davy Jones, Piratas do Caribe

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Bob Marley
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Yoda, Star Wars
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Elefante africano
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Mário
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Walt Disney e Mickey
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Ariel
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Walle e Eve



Fonte: http://www.tudointeressante.com.br/2015/03/artista-inglesa-utiliza-cafe-para-criar-incriveis-ilustracoes.html



segunda-feira, 23 de março de 2015

Gravura, faça você mesmo!

Gravura é o termo que designa, em geral, desenhos feitos em superfícies duras - como madeira, pedra e metal - com base em incisões, corrosões e talhos realizados com instrumentos e materiais especiais. Ao contrário do desenho, os procedimentos técnicos empregados na gravura permitem a reprodução da imagem. Nessa medida, uma gravura é considerada original quando resultado direto da matriz criada pelo artista, que com essa base imprime a imagem em exemplares iguais, numerados e assinados. Em função da técnica e do material empregados, a gravura recebe uma nomenclatura específica: litografia, gravura em metal, xilogravura, serigrafia etc.
Xilogravura
Resultado de imagem para gravura em metal
Gravura em metal
Calcogravura

O Brasil conhece uma série de artistas, de distintas gerações, que têm seus nomes associados diretamente à gravura, como Oswaldo Goeldi (1895-1961), Lívio Abramo (1903-1992), Marcelo Grassmann (1925), Evandro Carlos Jardim (1935), Carlos Oswald (1882-1971), entre outros. Lasar Segall (1891-1957), responsável por uma obra ampla e variada, possui significativa produção no campo da gravura. Além disso, a gravura aparece como meio de expressão privilegiado em contextos precisos: no Clube de Gravura de Porto Alegre, dirigido por Carlos Scliar (1920-2001) - em que a técnica é exercitada a partir de temáticas sociais e políticas - e no Ateliê Coletivo, criado e dirigido pelo escultor Abelardo da Hora (1924), em Recife, que produz, sobretudo, xilogravuras, inspiradas diretamente na cultura popular nordestina.

Abandono- Oswaldo Goeldi



Agora é sua vez, veja o vídeo e faça sua própria gravura em casa.



Materiais:
-Bandeja de isopor
-Rolinho de pintura
-Tinta guache
-Lápis ou caneta
_Folha para impressão

Modo de fazer 

Escolha um desenho e perfure na bandeja de isopor, passe tinta com o rolinho, coloque a folha em cima da superfície pintada e retire.



terça-feira, 17 de março de 2015

A poética do buraco

A arte é um instrumento de protesto também, e é também para ser uma via de registro da própria vida de um indivíduo, no seu cotidiano, no ambiente em que vive.

Pensando nisso, fizemos essa aula de campo visando retratar a realidade da Vicente Pires em relação ao descaso de suas ruas. Muitas piadas surgem quando falamos nesse bairro, "buraco pires" é um deles por exemplo, nomeamos esse ensaio fotográfico como " a poética do buraco", onde foram criadas frases sobre o tema buraco, umas com ironas, sarcasmo, outras mais românticas até. O segundo passo foi escolher um buraco (o que não foi muito difícil) para colocar a frase e fotografar.

O objetivo dessa proposta é uma forma de protesto através da arte, utilizando o meio em que os alunos vivem como "laboratório para suas experiências artísticas, através da fotografia, e seu conteúdo poético, onde cada um teve sua visão e se expressou da forma mais conveniente sobre o tema.

Fomos a rua e pintamos o sete, analise as fotografias:












Vejamos alguns depoimentos dos alunos do oitavo ano:

"Quando saímos de sala, achei muito importante, pois passamos pela teoria e fomos realizar na prática. Achei a ideia bem diferente onde retratamos a realidade da cidade em que vivemos através da arte (fotografia) com frases de "protestos" pelos buracos nas ruas de Vicente Pires".
Vinícius di França

"... foi bem divertido, cada aluno pegou uma folha colorida e escreveu um verso sobre o tema (buraco) e colocou dentro de um buraco e fotografamos..."
Isabela

"A nossa saída de sala foi muito legal, pois além de ter sido um trabalho artístico, foi também uma forma de protesto, o que foi gratificante".
Luan Pinho

"Fazendo isso foi um modo de expressar minha indignação com o nosso governo, através da arte".
Brenno de Araújo

"Sair da escola para um trabalho de campo foi muito bom, fez com que nós pensássemos no futuro".
Geison

"O que menos falta em Vicente Pires é buraco o que facilitou a ação de tirar fotos com frases nos buracos".
Sarah Kellen

"Saí da escola com uma placa sarcástica sobre buraco, colocamos dentro do buraco e tiramos foto. Foi uma experiência para que nós moradores, devemos cobrar direitos dos nossos governantes".

Gostou né? Mas tem mais gente que já pensou sobre arte e buracos antes, veja só:

Primeiro, a Juliana Santacruz Herrera; ela faz tranças e mais tranças de lã colorida e preenche com esse trabalho minucioso defeitinhos das ruas de Paris!



Depois, Jan Vormann no seu mais recente trabalho também tem feito o mesmo, só que com Lego . Ele começou na Itália e já brincou em Berlim, Nova York…



E você tem alguma ideia para os buracos? 

Fonte: http://www.frutodaimaginacao.com/blog/famosas-2/tapando-buraco/

segunda-feira, 16 de março de 2015

A magia do teatro

Teatro, do grego θέατρον (théatron), estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver" e onde, simultaneamente, acontece o drama como seu complemento visto, real e imaginário. Assim, o representado no palco é imaginado de outras formas pela plateia. Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade teatral: quem vê, o que se vê, e o imaginado, é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo tem como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. Também denomina-se teatro o edifício onde se desenvolve esta forma de arte, podendo também ser local de apresentações para a dança, recitais, etc.

As máscaras do teatro

O uso da máscara como elemento cênico surgiu no teatro grego, por volta do século V a.C. O símbolo do teatro é uma alusão aos dois principais gêneros da época: a tragédia e a comédia.


A primeira tratava de temas referentes à natureza humana, bem como o controle dos deuses sobre o destino dos homens, enquanto a última funcionava como um instrumento de crítica à política e sociedade atenienses. 

Durante um espetáculo, os atores trocavam de máscara inúmeras vezes, cada uma delas representava uma emoção ou um estado do personagem. 



No Japão do século XIV, nasceu o teatro Nô, que também utilizou a máscara como parte da indumentária. Um dos objetivos era não revelar para a platéia as características individuais dos atores. 


Como as mulheres eram proibidas de atuar, as máscaras femininas eram usadas pelos homens, assim como as infantis. 

Atualmente, em pleno século XXI, as máscaras ainda são objeto de estudo e trabalho de diversas companhias teatrais em todo o mundo. 


Lembro-me do projeto do professor Kléristhon Guimarães, o Simpósio Musical Interdisciplinar, onde fizemos várias peças teatrais com objetivo de expressar os conteúdos vistos em sala de aula em forma de teatro. Encenei dois grandes artistas nesse projeto (Charlie Chaplin e Freddie Mercury) o que foi muito significativo além de poder vivenciar na prática o que está envolto em uma companhia teatral.


Veja algumas fotos a seguir da encenação de Freddie Mercury e Chalie Chaplin.






Vários profissionais estão envolvidos em uma peça teatral, onde há um trabalho de um rupo maior que não aparece, porém essencial para poder fazer um espetáculo acontecer.


Cenografia


Muito mais do que decoração e ornamentação, a cenografia é técnica, técnica de organizar todo o espaço onde as ações dramáticas são encenadas. A cenografia é parte importante do espetáculo, pois ela ambienta e ilustra o espaço/tempo materializando o imaginário e aproximando o público da representação. A cenografia cria e tranforma o espaço cênico. cenógrafo é aquele que cria o cenário. 


Figurino


É um elemento importante da linguagem visual do espetáculo formado por, além das vestimentas, pelos acessórios. O figurino auxilia na compreensão do personagem, ele é carregado de simbologia e pode acentuar o perfil psicológico do personagem, objetivos e características da história. Os figurinos e acessórios utilizados em cena devem ser sempre coerentes com a época em que acontece a ação ou com o simbolismo que o diretor queira dar a ela. O figurinista é o responsável pelas roupas e acessórios utilizados na peça teatral.


Maquiagem


A maquiagem é parte da composição do espetáculo, é um instrumento fundamental que auxilia na criação do personagem e na transformação estética dos atores. O maquiador atua junto com toda a produção do espetáculo acompanhando sempre a concepção do mesmo, com vistas a ressaltar e/ou criar elementos que ressaltem aspectos importantes para a compreensão do personagem. O maquiador é o responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes.



Sonoplastia


A sonoplastia é um som ou conjunto de sons que auxilia a enfatizar as cenas e ou as emoções dos atores. O sonoplasta trabalha os elementos sonoros ajudando a envolver o público na construção de imagens e sensações. As músicas e sons utilizados devem estar intimamente ligados ao que acontece na cena, o sonoplasta deve estudar o texto e depois acompanhá-lo passo a passo. sonoplasta é aquele que compõe e faz funcionar os ruídos e sons de um espetáculo teatral.



Iluminação


A iluminação pode dar ênfase a certos aspectos do cenário, pode estabelecer relações entre o ator e os objetos, pode enfatizar as expressões do ator, pode limitar o espaço de representação a um círculo de luz e muitos outros efeitos. A iluminação é muito importante para o teatro, pois através dela podemos ambientar a cena e ampliar as emoções nela exploradas. É fundamental que o iluminador conheça bem o texto e as marcações cênicas determinadas pelo diretor do espetáculo. O iluminador é aquele que concebe e planeja a colocação das luzes em uma peça teatral.


Fonte:http://zurkmasks.blogspot.com.br/2011/01/um-pouco-sobre-origem-da-mascara.html
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=197

sábado, 14 de março de 2015

Projeto Reciclarte

A escola é um lugar onde temos a oportunidade de dividir diversas experiências, onde alunos e professores apresentam posturas diferentes em determinadas situações dentro dessa instituição. Temos diversas influências vindas dessas pessoas, muitas vezes capazes de decidir o que você poderá ser no futuro, uma profissão a seguir por exemplo.

No terceiro ano do Ensino Médio pude vivenciar uma experiência ímpar, eu e meus amigos naquela aflição em qual curso escolher, expectativas futuras etc. Foi em uma feira de ciências na escola que pude decidir o que iria querer profissionalmente. Juntei-me com alguns colegas para poder desenvolver um projeto que falasse sobre arte e reciclagem, daí o nome do projeto RECICLARTE.
Integrantes do grupo RECICLARTE com a bailarina feita de papel reciclado

O projeto RECICLARTE teve o propósito de discutir um tema tão comum com várias fontes e estudos acerca, porém o foco principal era em fazer arte com materiais reciclados e/ou reaproveitados para que pudesse ter realmente uma utilidade e não apenas fazer e jogar fora novamente.
Cedeira feita com carrinho
reaproveitado de mercado.
Dentre as produções tínhamos vários objetos decorativos, que tinham de fato utilidade. Ao produzir juntamento com meus colegas pude perceber o que realmente queria seguir como profissional, (algo relacionado a artes), com o nosso projeto ganhamos alguns prêmios e também tivemos uma publicação do nosso projeto no jornal Correio Braziliense que falou um pouco sobre o projeto.

Reportagem sobre o projeto no jornal Correio Braziliense



Reportagens on-line sobre o projeto disponível em:




Resumindo, através da instituição escola pude aprender muito descobrir minha essência. Aprendi a ter consciência e senso crítico através da arte, essa forma sensível de ver o mundo visando ser um participante ativo para transformação do meio em que vivo.


Atualmente sou professor de artes e artista plástico, com linha de produção contemporânea.

Veja algumas peças expostas no projeto.


Artigo decorativo
 com corrente de bicicleta

Espelho decorado com papel de borra de café

Puf com garrafas recicladas

Pintura em madeira reciclada

Artigo decorativo

Abajur com madeira reaproveitada.